Por que os músculos ficam doloridos

À medida que as pessoas envelhecem, elas começam a reclamar mais de dores nos músculos e articulações. Eles parecem endurecer com a idade, e atividades comuns como curvar-se para o jornal da manhã podem fazê-los estremecer.

Essa dor pode se agravar tanto que eles certamente começarão profundamente nos ossos. Mas a verdadeira causa da rigidez e dor não está nas articulações ou ossos, de acordo com uma pesquisa da Johns Hopkins Medical School, mas nos músculos e tecidos conjuntivos que movem as articulações.

A resistência ao atrito gerada pelas duas superfícies de fricção dos ossos nas articulações é insignificante, mesmo nas articulações danificadas pela artrite.

Flexibilidade é o termo médico usado para descrever a amplitude do movimento de uma articulação, desde o movimento total em uma direção até o movimento total na outra. Quanto maior a amplitude de movimento, mais flexível a articulação.

Se você se inclinar para a frente nos quadris e tocar os dedos com as pontas dos dedos, terá boa flexibilidade ou amplitude de movimento das articulações do quadril. Mas você pode se curvar facilmente com um gasto mínimo de energia e força? O esforço necessário para flexionar uma articulação é tão importante quanto a amplitude de movimento possível.

Diferentes fatores limitam a flexibilidade e a facilidade de movimento em diferentes articulações e músculos. No cotovelo e joelho, a própria estrutura óssea estabelece um limite definido. Em outras articulações, como tornozelo, quadril e costas, o tecido mole - músculo e tecido conjuntivo - limita a amplitude de movimento.

O problema das articulações e músculos inflexíveis é semelhante à dificuldade de abrir e fechar uma porta, devido a uma dobradiça raramente usada e enferrujada que se tornou insegura.

Portanto, se as pessoas não movimentam seus músculos e articulações por toda a amplitude de movimento, elas perdem parte de seu potencial. É por isso que quando essas pessoas tentam mover uma articulação após um longo período de inatividade, sentem dor e isso desencoraja o uso posterior.

O que acontece a seguir é que os músculos ficam encurtados com desuso prolongado e produz espasmos e cãibras que podem ser irritantes e extremamente dolorosas. A imobilização dos músculos, como os pesquisadores demonstraram com animais de laboratório, traz mudanças bioquímicas no tecido.

No entanto, outros fatores desencadeiam músculos doloridos. Aqui estão alguns deles:

1. Muito exercício

Você sempre acreditou no ditado, “sem dor, sem ganho?” Se você acredita, então, não é tão surpreendente se você já experimentou dores musculares.

O problema com a maioria das pessoas é que elas exercitam muito pensando que é a maneira mais rápida e segura de perder peso. Até que sofram, tendem a ignorar os músculos e o tecido conjuntivo, mesmo que estejam literalmente mantendo o corpo unido.

2. Envelhecimento e inatividade

O tecido conjuntivo liga o músculo ao osso pelos tendões, liga-se ao osso pelos ligamentos e cobre e une os músculos com bainhas chamadas fáscias. Com a idade, os tendões, ligamentos e fáscias tornam-se menos extensíveis. Os tendões, com suas fibras densamente compactadas, são os mais difíceis de esticar. As mais fáceis são as fáscias. Porém, se não forem esticadas para melhorar a mobilidade articular, as fáscias diminuem, colocando pressão indevida nas vias nervosas nas fáscias musculares. Muitas dores são o resultado de impulsos nervosos viajando por essas vias pressionadas.

3. Imobilidade

Músculos doloridos ou dores musculares podem ser torturantes, devido à reação do corpo a uma cãibra ou dor. Nesta reação, chamada reflexo de tala, o corpo imobiliza automaticamente um músculo dolorido, fazendo-o contrair. Assim, um músculo dolorido pode desencadear uma dor viciosa no ciclo.

Primeiro, um músculo não utilizado fica dolorido com o exercício ou sendo mantido em uma posição incomum. O corpo então responde com o reflexo de tala, encurtando o tecido conjuntivo ao redor do músculo. Isso causa mais dor e, eventualmente, toda a área está doendo. Um dos sites mais comuns para esse problema é a região lombar.

4. Teoria do espasmo

No laboratório de fisiologia da Universidade do Sul da Califórnia, algumas pessoas começaram a aprender mais sobre esse ciclo de dor.

Usando algum dispositivo, eles mediram a atividade elétrica nos músculos. Os pesquisadores sabem que músculos normais e bem relaxados não produzem atividade elétrica, enquanto músculos que não estão totalmente relaxados mostram atividade considerável.

Em um experimento, os pesquisadores mediram esses sinais elétricos nos músculos de indivíduos com lesões esportivas, primeiro com o músculo imobilizado e, depois, após o alongamento.

Em quase todos os casos, exercícios que alongavam ou alongavam o músculo diminuíam a atividade elétrica e aliviam a dor, total ou parcialmente.

Esses experimentos levaram à "teoria do espasmo", uma explicação do desenvolvimento e persistência da dor muscular na ausência de qualquer causa óbvia, como lesão traumática.

De acordo com essa teoria, um músculo sobrecarregado ou usado em uma posição estranha fica fatigado e, como resultado, músculos doloridos.

Por isso, é extremamente importante conhecer o limite